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UBAITABA E SUA HISTÓRIA

Fatos históricos que marcaram a trajetória de uma cidade em progresso.

Ubaitaba (língua Tupi antigo: ubá-'y-taba), é um município localizado em área de Mata Atlântica na mesorregião do Sul Baiano, na microrregião Ilhéus-Itabuna (ou Região Cacaueira).

Limita-se territorialmente ao norte com o Ubatã e Ibirapitanga, ao sul com Aurelino Leal, ao leste com Maraú e Itacaré, e ao oeste com Gongogi. Seu território é dividido em três distritos: Ubaitaba (distrito-sede), Piraúna e Faisqueira.

Em 2010 tinha uma população de 20.691 habitantes, segundo dados censitários do IBGE.

 

Em 2018 estima-se que possuía 19.275 habitantes. A região do município é muito relacionada à cultura do cacau.

Além da cultura do cacau, uma marca da cidade é a sua relação cultural com a canoagem competitiva e da canoa como meio de transporte.

A canoagem é um esporte praticado por alguns de seus habitantes, eventualmente com projeção nacional e internacional no esporte. Até 1933, o município era conhecido como Itapira. O nome Ubaitaba significa algo como "Terra das Canoas" ou "Cidade das Canoas" em língua Tupi.

História

A região era antigamente habitada por índios até a chegada de colonizadores portugueses. Após o contato com os portugueses e o estabelecimento das Capitanias do Brasil pelo rei Manuel I de Portugal a partir de 1504 o território do município passou a localizar-se em terras da Capitania de São Jorge dos Ilhéus. A vila de São Jorge dos Ilhéus foi fundada em 1536 como "Vila de São Jorge dos Ilheos".

Ao longo do século XVIII a Capitania de São Jorge dos Ilhéus se desenvolveu e estabeleceram-se fazendas no litoral da vasta região. A partir dos movimentos migratórios de interiorização surgiram povoações, entre as quais o Arraial de Tabocas, formada na fazenda homônima, situada à margem esquerda do Rio das Contas, numa planície entre as colinas e o rio surgiram povoações que seriam a futura cidade.

Com o tempo, surgiram estradas para conduzir os trabalhadores as roças e escoar os produtos das lavouras do Arraial de Faisqueira. A origem do arraial relaciona-se a criação do Arraial de Faisqueira (em 1783), área então destinada a extração de madeira, a cultura da cana de açúcar, dos cereais e do cacau.

Período republicano

Em 28 de janeiro de 1914, uma enchente do rio destruiu o "Arraial de Tabocas", dispersando sua população. Coordenados pelo médico Francisco Xavier de Oliveira, residente no arraial, os flagelados reconstituíram a povoação, acima do nível atingido pelas águas.

 

A denominação escolhida foi Itapira. Criou-se a freguesia em 20 de dezembro de 1912.

O ano de 1931 foi repleto de eventos que delineariam o município. Neste ano o arraial de Itapira foi elevado a vila. Ainda em 1931 foi elevado à categoria de vila com a denominação de Itapira, pelos decretos estaduais nº 7455, de 23 de junho de 1931 e nº 7479, de 8 de julho de 1931.

Pelo decreto estadual nº 7050, de 16 de dezembro de 1931, a vila de Itapira foi extinta, sendo seu território anexado ao município de Itacaré. Pelo Decreto Estadual nº 7850, de 16 de dezembro de 1931, a sede do município de Itapira passou a denominar-se Itacaré.

O topônimo Ubaitaba, conferido em 1933, resulta da reunião dos vocábulos indígenas "ubá", que significa canoa pequena "y", rio, e "taba", aldeia, cidade. O nome foi dado por Dr. Cleóbulo Santana e Souza que venceu um concurso para dar um novo nome a cidade.

Ubaitaba que se chamava Itapira recebeu status de município pelo Decreto Estadual nº 8567 de 27 de julho de 1933, com território desmembrado da cidade de Itacaré, reinstalada em 15 de agosto de 1933. A data de 27 de julho passou a ser a data de emancipação política da cidade, sendo anualmente comemorada com festa.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído do distrito sede. Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município aparece constituído de 3 distritos: Itapira, Destampina e Itajaí.

Pelo decreto-lei estadual nº 11089, de 30-11-1938, o distrito de Destampina deixa de pertencer a Itapira para ser anexado ao município de Boa Nova com a denominação de Itagibá. No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 2 distritos: Itapira e Itajaí.

Pelo decreto-lei estadual nº 141, de 31-12-1948, confirmado pelo decreto-lei estadual nº 12978, de 08-06-1944, o município de Itapira passou a denominar-se Ubaitaba e o distrito de Itajaí a denominar-se Tapirama.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 2 distritos: Ubaitaba ex-Itapira e Tapirama ex-Itajaí.

Pela lei estadual nº 628, de 30-12-1953, é criado o distrito de Gongogi ex-povoado, criado com terras desmembradas do distrito Tapirama e anexado ao município de Ubaitaba. Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 3 distritos: Ubaitaba, Gongogi e Tapirama.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Pela lei estadual nº 1668, de 12-04-1962, desmembra do município de Ubaitaba o distrito de Gongogi e Tapirama, para formar o novo município de Gongogi.

Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede. Pela Lei nº 961/1999, de 06/01/1999, são criados os distritos de Faisqueira e Piraúna, e anexados ao município de Ubaitaba.

Administração

A autonomia política-administrativa de Ubaitaba é bastante inusitada. O município foi emancipado duas vezes. A primeira foi no mês de Julho de 1931, quando aconteceu a Reorganização Municipal da Bahia.

A sub-prefeitura de Itapira foi considerada mais desenvolvida que Barra do Rio de Contas e por isso passou a ser a sede do município.

 

Nesse ano era prefeito Renato Laport que ficou de 8 de Julho a novembro, quando foi afastado acusado de irregularidades administrativas e o capitão Joaquim Ribeiro Monteiro foi encarregado para ser interventor onde ficou por um mês, até que outra pessoa fosse nomeada para assumir o cargo.

Mais tarde foi escolhido o coronel José Augusto Mendes para chefiar a prefeitura de Itapira, mas ele restabeleceu a sede do município para Barra do Rio de Contas e outra vez Itapira voltou a ser dependente politicamente daquele município.

Rui Santos. Ele passou da condição de sub-prefeito desde 1931 a prefeito de Itapira. Foi uma das pessoas que mais lutaram pela emancipação dessa localidade. Rui Santos, nascido em Casa Nova na Bahia, chegou em nossa cidade em 31.

 

As suas principais obras foram a construção do prédio da antiga delegacia de polícia na Praça Santo Antonio, começo de urbanização da praça 24 de outubro (atual Dr. Xavier) e início da construção da Escola Osvaldo Cruz. Governou até a regularização das eleições que na época havia sido suspensa por conta da “Revolução de 30” que colocou Getúlio Vargas no poder. Rui Santos ficou no cargo até abril de 1934.Afastou-se para a capital do Estado e ficou respondendo pelo expediente municipal o seu secretário o Sr. Nicanor Souza. Este, ficou como prefeito interino por 3 meses até a nomeação do senhor Juvenal França em 5 de Julho do mesmo ano.

PREFEITOS

Desde a sua emancipação, Ubaitaba já teve 27 prefeitos municipais. O atual prefeito é Bêda.

Os prefeitos municipais desde a sua emancipação política estão na lista a seguir. Seus apelidos e nomes conhecidos popularmente estão em itálico.

  • Ruy Santos (1933 a 1936), médico, primeiro prefeito, nomeado diretamente pelo governador da Bahia. Foi eleito Senador da República em 1970 pelo partido ARENA de apoio ao regime militar, faleceu em 1985.

  • Juvenal de Lima França (1936 a 1937)

  • João Felipe de Sabóia Ribeiro (1937 a 1940)

  • Lourival Torreão (1941 a 1943)

  • Francisco Macedo (1943)

  • Cledenor Soares (1944)

  • Acúrcio Magalhães (1945)

  • Octacílio Manoel Gomes (1946 a 1950)

  • Felipe Miranda (1951 a 1955) Dá nome ao Estádio Municipal Filipe Miranda

  • Asclepíades da Rocha Almeida (1956 a 1959)

  • Octacílio Manoel Gomes (1959 a 1953)

  • Walter Passos (1963 a 1967)

  • José Carlos (Zé Vermelho) da Silva Almeida (1967 a 1971), Filho de Ascleíades da Rocha Almeida

  • José Loyola de Andrade (1971 a 1973)

  • José Carlos (Zé Vermelho) da Silva Almeida (1973 a 1975). Zé Vermelho renunciou ao mandato pouco tempo após assumir. Assumiu nesse período interinamente o irmão e presidente da Câmara, Asclepíades Almeida (Banda do Cartório)

  • Octalindo Manoel Gomes (1975 a 1977)

  • Orlando de Almeida Magalhães (1977 a 1982)

  • Armando Uzêda Pires (1982 a 1988)

  • José Carlos (Zé Vermelho) da Silva Almeida (1989 a 1992)

  • Armando Uzêda Pires (1993 a 1996)

  • José (Zito) Guilherme Correia (1997 a 2000). Nesse período assumiu por vezes Antônio Carlos (Bafa) Jambeiro

  • Asclepíades (Bêda) Almeida Queiroz (2001 a 2004)

  • Sobrinho de José Carlos (Zé Vermelho) da Silva Almeida

  • Cledenor Isaac (Kekede) Soares (2003). Vice-prefeito, assumiu durante dois meses

  • Asclepíades (Bêda) Almeida Queiroz (2004 a 2008)

  • Alexandre Negri Almeida (2009 a 2012), Primo de Asclepíades (Bêda) Almeida Queiroz

  • Asclepíades (Bêda) Almeida Queiroz (2013 - 2016)

  • Sueli Carneiro (Suka) da Silva Carvalho (2017 - 2020)

  • Asclepíades (Bêda) Almeida Queiroz (2021 - 2024)

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